quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Para meu ex-namorado, com carinho


Olá, primeiro gostaria de dizer que terminar com você foi uma das atitudes mais difíceis que eu tive que tomar, com toda certeza, e amar não é só querer ficar junto ou gostar, simplesmente. É muito mais, ao meu ponto de vista.

Fui eu que amei primeiro, me perdoa, fui eu que comecei esse jogo. Amar não é fácil e não está sendo fácil para mim.

Tudo o que passamos juntos foi muito bom e muito importante para mim, para meu conhecimento de mundo. Tudo o que conversamos sobre a vida, o futuro, o presente, sobre nossos filhos. Fiz muitos planos com você e só fazemos planos com quem gostamos.

Amar não é fácil e viver é menos ainda, às vezes temos que fazer escolhas e abrir mãos de algumas coisas – como até do amor – para tentarmos ser feliz nessa vida.

Sua dúvida era se eu, alguma vez, te amei. E respondo com toda sinceridade que sim, é claro que sim. Amei da minha maneira, mas amei. Será muito difícil conseguir me entregar com tanta sinceridade e intensidade como foi o nosso relacionamento. Não consigo te comparar com os outros.

Você pensa que é fácil ser quem dá a palavra final? É muito pesado ser quem toma as decisões. Ainda te quero também, te quero muito, mas não para hoje – e isso me faz ser egoísta demais – meus planos de hoje estão muito além da maturidade que nosso relacionamento encontra-se. E se você não conseguir me esperar, o que não deve fazer mesmo, terei que, egoisticamente, manter nosso rompimento definitivo.

Perdoe essas palavras rudes e sinceras que saem desse papel e tenho certeza que vão direto para seu coração partido, me desculpa por magoar você. Talvez o que eu esteja tentando dizer não seja o que você quer ouvir.

Desde o começo de nós dois eu achei que você não sentia por mim, nada além de paixão efêmera, como você mesmo dizia, achei que não ia levar meu sentimento a sério. É por isso que talvez, eu tenha tentado me convencer – e conseguido, você nem imagina como meu psicológico é evoluído – a não me envolver mais do que eu gostaria.

A culpa foi minha eu sei. Eu que dei a palavra final, eu que estou em vantagem por ter voltado para perto dos meus amigos e de meus casos de adolescência. Se eu estivesse no seu lugar não iria aguentar de ciúme, como você conseguiu? Foi tudo culpa minha por ter sido tão egoísta, madura e racional ao decidir nosso destino – NOSSO!

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