sábado, 25 de maio de 2013

Procura-se novo e grande amor

http://youtu.be/TEBqn4OS_cM



Quero alguém que eu possa ligar para compartilhar quando coisas boas acontecem, para me apoiar com as coisas ruins, e vice-versa - quero ser a primeira pessoa que ele pensaria em compartilhar. Quero um companheiro, e não vou deixar de buscar, mesmo que passe a vida inteira buscando.

Não vou deixar de me entregar pensando que posso me machucar. Vou amar intensamente, desde o primeiro dia, esperando que o outro também sinta o mesmo. Vou sofrer, sim, muitas outras vezes, mas não vou deixar de procurar meu grande amor.

Eu já pensei que tinha encontrado minha cara metade algumas vezes. Sofri, fui usada, até humilhada. Quem me amou, estava longe o bastante para me esquecer. Quem amei, me feri o bastante para esquecer. E vai acontecer muitas vezes.

Todas as feridas se fecharam, e estou disposta a ter tantas outras, desde que encontre, em cada um que eu amar, meu grande amor. Tudo bem se for ilusão, se não for intenso por parte dele. Vou sempre dizer "pensei que fosse você, meu grande amor", e vai passar. Vou seguir minha busca.

Pode ser você, mesmo, amor
Não vou ser dependente, ele não tem que se preocupar, não sou assim. Não quero encontrar alguém que me complete. Já dizia Clarice, não? Alguém que me transborde. Quero que formemos uma superpessoa, que nos respeitemos e nos amemos até ficarmos velhinhos.

Não vou deixar de buscar o amor perfeito, mesmo que eu o busque pelo resto da vida e encontre mais de um, temporariamente.





"Enfrente o que há de incerto sem me preocupar; e o certo é que a saudade vai passar"


sábado, 2 de março de 2013

Sobrevivência terrestre


Ônibus liberando fumaça preta:
sinal claro de poluição
                 Desde a expansão da Revolução Industrial, na metade do século XIX, com o avanço de tecnologias que manipulam os recursos naturais, o Planeta Terra tem experimentado uma morte dolorida e inesperada. Por conta de nossas ações em busca do dito "progresso", temos poluído o meio ambiente como se houvesse outro Planeta para onde pudéssemos ir depois de acabar com este. Essa poluição é muito prejudicial para a vida de todos os seres que aqui habitam, inclusive nós mesmos.

Trânsito parado na Raposo Tavares:
milhares de carros com apenas
uma pessoa todos os dias nas ruas
                 Nosso estilo de vida vigente torna os bens de consumo obsoletos e acabam sendo descartados rapidamente em locais inapropriados e sem tratamento adequado. Para a fabricação de novos produtos, mais gases tóxicos e lixo são produzidos e liberados no planeta, armazenando-se na atmosfera, superfície, plantas e águas. A poluição gerada por eles é responsável por fenômenos como o efeito estufa e o buraco na camada de ozônio, aumentando o calor da superfície, causando, por exemplo, a mudança climática, doenças e até mesmo a morte.

Lixo eliminado sem a menor separação
Descaso da população e falta de
estímulo das autoridades?
                 Embora não possamos reverter as consequências de nossas atitudes até aqui, necessitamos  mudar alguns de nossos hábitos para diminuir os estragos e preservar o que ainda nos resta. Se tomarmos consciência que podemos preservar a natureza com pequenas atitudes, amenizaremos os danos causados por nós, em nosso próprio planeta, otimizando nossa qualidade de vida. Proponho que coloquemos nossos pés no freio da destruição ambiental, pelo próximo, pelos nossos descendentes, pela Mãe Natureza ou mesmo por egoísmo, afinal, cada um de nós sente na pele as consequências dela.






 Minha indignação com a cidade de São Paulo:
http://pinterest.com/gpagliucas/selva-de-pedra/

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Nova fase, novas dúvidas

            Primeiro mês da faculdade de Jornalismo. Eu tinha todas as certezas do mundo em mim. Para um exercício em classe, algo sobre "por que escolhi jornalismo", em 3 de março de 2009, neste blog, escrevi o artigo Pensando Jornalismo:

            "O principal objetivo do Jornalismo é informar e essa é a forma de as pessoas saberem o que acontece no mundo. Ninguém poderia saber o que acontece em um lugar onde não está se não existisse a mídia para apurar e passar as informações mais importantes – de acordo com o que o veículo considera prioridade – para as outras pessoas. Uma boa maneira de se atualizar é lendo jornais como O Estado de São Paulo ou a Folha de São Paulo, por conter várias notícias em um lugar só.

            É sempre bom procurar várias fontes de informação, ao fazer isso descobrimos que se nos basearmos somente no jornalismo, por exemplo, da Rede Globo, corremos o risco de nos prender no ponto de vista do interesse deles. Não que seja exclusividade da emissora, mas ela joga com os fatos de acordo com o que quer passar para o público, principalmente em relação à política.

            Mesmo parecendo que fazer jornalismo é só resumir as notícias e apurar os fatos do nosso cotidiano, não é. É preciso ser muito imparcial, o que é muito difícil fazer por sermos todos humanos e querermos ter sempre opinião sobre tudo. Um fato sempre tem mais de um lado, às vezes, mais de dois, mas para fazer um bom jornalismo não devem existir interesses pessoais na notícia e que nem todos os cidadãos têm o mesmo ponto de vista que nós, tentar, ao máximo, passar a notícia por ela mesma."



            Hoje eu sou profissional da Comunicação, sou Jornalista. Acabo de saber que fui aprovada com nota 10 no meu Trabalho de Conclusão de Curso. Foi bem emocionante porque o ano todo foi deixado claro que era algo muito difícil, quase impossível, de se conseguir.

            E foi muito difícil mesmo, deu muito trabalho, horas e horas de pesquisas, aprendendo sobre o que não havíamos estudado, correção do próprio texto, reformulação de ideias, debates, aperfeiçoamento, brigas, madrugadas, sábados e domingos das 6h30 às 23h na frente do computador... 
            Até o dead line, corrigimos estruturas de texto. Foi muita dedicação. Um DEZ merecido!

            Descobri que a Comunicação é muito mais do que o Jornalismo em si. Estudei Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo. Sou Jornalista, profissional da Comunicação.

            Eu poderia tentar refazer o exercício proposta em sala de aula, mas provavelmente responderia com uma citação.

            Sempre ouvi falar dele pela minha mãe. Essa frase foi epígrafe do meu TCC. Obrigada, Betinho, por me inspirar.

Viva a liberdade de expressão, a verdade, a ética, o novo, o inusitado, a História, as estórias... Viva a comunicação!

            Último mês da faculdade de Comunicação Social - Jornalismo. Eu não tenho nem noção do que é certo, que vai dar certo, mas agora tenho Ensino Superior Completo!

Preparada e determinada!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Consciência negra

           Estamos em uma semana especial. Ontem foi dia da consciência negra. Mês passado, no aeroporto, ouvi de uma senhora ‘sem preconceitos’ (ela teve que enfatizar isso), que "esse é um feriado que aumenta o preconceito".

Aposto que o feriado todo mundo curtiu e ninguém reclamou! Pra mim, tem que existir sim, o dia da consciência negra. Parei para refletir sobre a luta dos negros que até hoje sofrem preconceito. Por quê? Somos todos iguais! Como o nome do feriado prega, vamos ter mais de consciência sobre o assunto. Enquanto houver preconceito, sensação de superioridade por certos grupos, o amor não vai reinar.

Se aumenta o preconceito, é só em quem já tem. Outra senhora do aeroporto acrescentou: "não há forma maior de preconceito". Tem sim: pensar dessa meneira. Ouvir esse tipo de coisa é um dos motivos de eu odiar não poder ouvir música em algumas situações (estava passando pela segurança do aeroporto).

Sei que não é um post super elaborado, mas só não queria deixar de me manifestar sobre isso!

Nunca fui descriminada, então vou colocar um vídeo de quem já foi. Tais Araújo, linda e talentosa (e formada em jornalismo!), falou com Regina Casé sobre ser negra. Claro que se fosse ser uma conversa com mais profundidade, ela teria outras historias pra contar. Fiquei arrepiada com a história do cara que a Regina chamou no meio da conversa com Taís.
 


 

"Por mais que tenhamos mais possibilidades, o preconceito está na rua"
"Era sempre o mesmo som, do pino do carro abaixando"


 



Obs.: eu estava procurando mídias para ilustrar esse tema e me deparei com esse texto (grifos meus):

Taís Araújo posa sensual num morro carioca e fala de preconceito à revista “IstoÉ Gente”. “Quero que meu filho tenha um Brasil melhor do que eu tive. A gente vive em um país muito preconceituoso”, revela a atriz, que assume não ser boa de cozinha. “A única coisa que sei fazer bem é risoto. Mas... precisando, a gente faz tudo. Caio dentro de uma faxina”.
 
Estou desconsiderado o papel dela na novela na época e a entrevista completa que ela deu, estou levando em conta só o discurso do site. Só eu acho que tem algo errado ai? Não é digno de referência, mas vai o link mesmo assim. Enviei um email revoltada para a redação.
 
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