terça-feira, 25 de agosto de 2009

O quanto amo minha cachorra.


Ela chegou em casa dia 25 de setembro de 2003. Claro que eu lembro, é a mesma coisa de aniversário de nascimento. Ela foi encontrada na rua por veterinária amiga da minha família que ia ficar com ela até perceber que, até então, “Tati” não conseguiria dividir atenção com outros animais da casa (3 cachorros, 4 gatos, 3 periquitos, 2 galinhas... casa de veterinária). Cocker ciumenta e carente, encontrou o lar certo.

Não tinha animal em casa desde 1999 quando mudamos para o primeiro apartamento, no Rio, antes eu tinha um casal de rottweiler, mas me lembro de sentar na rede, em frente à piscina e a Chéri (Querida, em francês! Chique, né?! J) vinha até mim e colocava o pescoço na minha mão, daí eu ficava conversando com ela. E o Argus, um mulecão, vinha atrás me derrubando da rede. Era uma festa, lembrando que eu tinha 10, 11 anos e era menor do que sou hoje (sim, isso é possível).

Mas esse texto não é sobre eles, mesmo sendo maravilhoso lembrar deles! A veterinária apresentou a ‘Tati’ pra mim e pros meus dois irmãos, eu tinha certeza que eu ia gostar dela, mas não fazia ideia que ia me apaixonar. Chegamos na casa dela e ela veio correndo, serelepe! Pulou na minha perna, como se dissesse “boa tarde, Gabi, me dá amor?” pulou na perna dos meus irmãos com a mesma expressão. Paixão à primeira vista. E levamos pra casa.

O problema ia ser convencer meus pais. Ela entrou e a minha mãe foi conquistada de primeira. Quando meu pai chegou, ficou um pouco inseguro, mas ele também se apaixonou por por ela. Eu disse que um dos meus irmãos davam comida pra ela, o outro limpava a sujeira e a minha mãe ligava pro pet shop pra pegarem ela pro banho (cocker é fediiiida). Nem adianta perguntar o que eu ia fazer porque já estava fazendo: falando o que os outros iam fazer e claro, mudando o nome para Milly.

E eu nenhum momento nos arrependemos de tê-la como companhia. Meu irmão mais novo implica com o cheiro dos sofás, das camas, e eu acabava mimando-a e deixava ficar em cima desses lugares, mas já comprei uma caminha nova pra ela e já se acostumou, acho que até prefere.

As vezes ela irrita porque não pára, quer sair pra latir, sai assim que abrimos a porta da garagem e demora pra voltar, sobe no muro e fica seguindo a gente pela rua de trás da casa, um dia, antes de ir pra aula, me seguiu até a casa do meu vizinho, mas admito que deixei o portão aberto (como? Não faço ideia) e atrasou toda ida pra faculdade. Ela fede também e deixa pêlos loiros e caramelos no chão.

Mesmo assim, é lógico que desde o primeiro momento sou apaixonada por ela, mas tenho uns momentos de maior atenção. Penso na companhia que ela faz, no carinho que ela me dá e no despertador que ela pode ser (ser acordada domingo às 6h, com lambidas e cheiradas pode ser interessante, mas não nesse caso). Ela é companheirona, mesmo! Só falta falar, sendo que desconfio que já ouvi. Mas como amor não se explica, simplesmente não consigo explicar. É um negócio que sobe, assim, dentro do peito. Não sei o que faria sem ela, mais. Agora vou fazer carinho nela, depois volto a fazer minhas tarefas.

7 comentários:

Camila Orleans disse...

Ahh, eu simplesmente amo bichinhos de estimação. Já tive cachorros, gatos, pássaros e agora tenho alguns peixes. Sou apaixonada por gatos, mas consigo me apegar a quase todos os bichinhos que aparecem por aqui; já tive uma lagartixa de estimação!

Assim, sei bem como é esse amor por eles :)

PS.: Obrigada por colocar parte do meu comentário ali! ^^

Ana Beatriz disse...

Oi =)
Ri com a história da Tati! Estou sempre TENTANDO convencer minha mãe em comprar uma cachorrinha, ou um cachorro... Mas tá dificil! Já tive peixes, só que eu não consigo cuidá-los muito bem, o que eu quero é cachorro mesmo! ASUASHUSAHUSA.
Sou leitora nova e descobri seu blog nos Links do Tudo de Blog da Capricho.
Beijosmeliga!

Beatriz. disse...

ah, como eu amoa minha cachorrinha.
minha vida.
ela é perfeita!

Fernanda Lopes disse...

oown, histórias de cachorros sempre me comovem! quando acabar de comentar aqui, vou correndo mimar minha cachorra também! :D

vi seu blog no site do tudo de blog, adoreei! vou passar a frequentar sempre :]

beijos :*

Anônimo disse...

Nossa eu adorei, eu também tenho uma cachorrinha q já está comigo à 10 anos , infelismente ela está doentinha pegou cinomose mas com todo o meu amor e todo o tratamento q estou dando pra ela, tenho certesa q ela sairá dessa, sinceramente falando nem me imagino sem esse amor da minha vida.

Anônimo disse...

Olha esqueci de deixar postado para o mundo todo lêr o q escrevi: Bianca vc é tudo na minha vida, vc me deu a sensibilidade de saber ser uma pessoa muito mais humana, vc me fez vêr como é lindo o intimo de um animal e q na verdade somos todos iguais em mundos distintos, porém somos todos luzes seguindo no horizonte de uma nova evolução. te amo hoje te amarei amnhã e te amarei eternamente. obrigado por vc existir.

Unknown disse...

Tenho uma cachorrinha maravilhosa, muito engraçada, a coisinha mais perfeita, a Lucy trouxe muita alegria na minha vida epara muitas pessoas que convive com ela. Não imagino ficar longe dela, ahh minha pretinha...

Muito interessante o seu blog. Adorei!

 
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