Eu não estou me sentindo bem, estou numa fase estranha da minha vida. Há um mês estava morando no interior, mas esse mês passou tão devagar que me pareceu cinco, mas cinco foram os fins de semanas... No primeiro, briguei com minha mãe por que ela ainda achava que eu era criança. O segundo foi calmo e tedioso. O terceiro e precipitado, viajei a passeio para o interior onde eu morava, o quarto foi um fim de semana mais família, almocei com meus pais e fui à bienal do livro com meu irmão. E o último contraí uma amigdalite forte e chata.
As cinco semanas que sucederam a esses fins de semanas passaram arrastadas, subindo a Frei Caneca e atravessando aqueles cinco quarteirões gigantes da Paulista, quase todos os dias enrolada em três casacos e com a mochila pesada nas costas. Subindo uma escadaria e descendo só pra pegar um maldito papel. Estive contando quantos all stars andam por aqueles corredores, escadas e ruas, absurdamente, a cada dez pessoas, acho, oito devem usar algum tipo de converse. Mas, ironicamente, acho que não fui eu só que percebi, por que de uma semana para outra, percebi uma diminuição abundante, acho que saiu de moda.
Todos os dias frios e poluídos de manhã, quentes e ensolarados depois do almoço. Escrevendo e digitando textos como esse antes de ir dormir, todos os dias. Dias que não conseguiam passar em paz.
O que salva a lembrança de todos esses dias passamos sem sentido algum, são os fins de semanas, pelo menos, não é?! São meus passeios com meus amigos que meu pai continua criticando, é por que eu posso dormir até mais tarde – até umas oito, quando minha mãe me acorda pra ir com ela em algum lugar, e eu adoro – enfim, o tempo que eu tenho pra ficar na minha casa, no meu quarto, com minhas coisas, e esfriar um pouco a cabeça. Não que eu não goste de ficar aqui sozinha de tarde dormindo e na internet digitando minhas coisas, eu gosto, mas no estado que eu estou isso só me prejudica.
O meu “não aguentar” está se manifestando em todos os aspectos físicos possíveis. Minha garganta não agüentou minhas unhas não estão agüentando, minha fome não se controla e meu sono também não. E se não bastasse isso, por mais que eu sempre esteja tomando conta de meu rosto, descobri que minha testa abriga, desde que eu vim pra São Paulo, um arquipélago e duas espinhas-mães em cada canto, na parte superior de cada olho. Estou lembrando um pouco dos meus treze anos, antes de viajar pra Disney fui numa dermatologista e ela curou meu problema de pequenas ilhas juntas na minha testa.
Meu cabelo até que vai muito bem, obrigada. Muito bonito, até, mesmo precisando de uma hidratação e pintar a raiz. O problema é o conjunto. Meu conjunto não está me ajudando e eu não sei o que fazer. Por mais que eu possa me olhar e me ver bonita, eu não me sinto, e não sei por que isso. Acho que estou me sentindo feia por dentro, por algum motivo secreto.
Bom, eu não vou terminar esse texto por que ele não tem fim.
Espero estar melhor amanhã.
Beijos para todos e obrigada a todos que entram aqui.
E se alguém souber uma poção mágica para melhorar o astral. Comente contando.
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